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quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Bolo de claras com limão

O Meu Tempero

Para quem gosta de cozinhar é sempre difícil desperdiçar seja o que for. Cá por casa, as claras que sobram de outras receitas que só pedem gemas vão sempre para o congelador. Um dia hão de fazer falta para outra receita, e assim foi. Apetecia-me um bolinho simples e não tinha ovos em casa, mas tinhas claras no congelador que rapidamente descongelaram. Ficou uma delicia, e ninguém deu por falta das gemas no bolo. Palavra de honra!

sábado, 18 de janeiro de 2020

Farófias de forno com topping de morango

Dos restos do natal sobraram muitas claras que aos poucos fui aproveitando. As últimas três aguardavam já ansiosas, pois muito tempo no congelador ou com ovos já velhos, pode correr mal em algumas receitas que pedem claras em castelo. Então nada melhor que fazer umas farófias fingidas de forno e com um topping inocente com fruta fresca sem qualquer açúcar. Ficou bem simpático, mas claro que farófias à séria são bem mais gulosas, mas há alturas que temos mesmo de reduzir a quantidade exagerada de açúcar que anda diariamente nas nossas vidas.

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Mousse de leite condensado cozido (com iogurte e claras de ovo)

Sobremesas para  fazer assim num ápice, há muitas, não temos de nos queixar sobre esse assunto. Leite condensado simples ou cozido, os pózinhos do costume e está a sobremesa pronta. 
Desta vez ao contrário das natas, usei uma parte de iogurte e outra de claras em castelo que temos sempre de sobra de outras receitas. Ficou uma mousse levezinha e bem gulosa. Boa quinta-feira a todos.

terça-feira, 29 de março de 2016

Pavlova de chocolate, chantilly e frutos silvestres

Nunca fui ligada às religiões, talvez por ter sido sempre uma miúda rebelde e avessa a seguir o mesmo que os outros sem saberem bem o porquê. A minha teoria de religião é somente o amor. O amor pelo próximo e pela natureza (que sei que nem sempre respeito). Não rezo a nenhum Deus, às vezes falo com alguém que julgo que me ouve, mas esse alguém não existe, existe apenas a minha força superior para superar todas as adversidades da vida de nariz empinado e cabeça erguida. Respeito todas as religiões (que evoluíram com os tempos atuais) desde que as pessoas que as seguem sejam de total fidelidade a elas. Não se pode ir à missa todos os domingos quando depois no dia-a-dia são más pessoas. Não tolero isso. Esta Páscoa (e mesmo avessa à religião acabo por festejar estes dias porque cresci com estes valores) o que foi realmente importante para mim foi poder reunir a família, aquela que me sobrou e que tem obviamente um tal de amor incondicional por mim. Essa é a nossa verdadeira família e foi essa que escolhi para se sentarem à minha mesa. Mesa preparada com tanto amor, como sempre faço a quem abro a minha porta. Houve polvo com espinafres e migas de broa de milho e batatinhas ao sal, houve arroz de pato, gelado caseiro e esta pavlova. Todos tiveram presente o meu cuidado em lhes agradar. O vinho que cada um gosta, as sobremesas, entradas simples mas com pão quente e estaladiço que aqueci no forno. Para as minhas mães um folar feito no dia anterior à noite com tanto esforço e cansaço. Vale sempre a pena mimar e espalhar o nosso amor. Essa é a minha verdadeira religião e perdoem-me se vos desiludo. Garanto-vos de coração que isso não ia mudar em nada a minha maneira de ser.


terça-feira, 17 de novembro de 2015

Bolo de pêra e citrinos (sem batedeira)

Fiz este bolo a pensar em ti. Húmido como tu gostas, e não mal cozido como achas que ficam os bolos que julgas que são húmidos porque estão apenas mal cozidos. Rendi-me aos teus bolos só porque sim, ou na verdade, porque não haveria melhor maneira de os fazer, que não fosse mesmo por querer ver-te deliciado a comê-los. Sei que teimei tantas e tantas vezes, sem querer ceder à tua tão obsessão por bolos húmidos. Tantas vezes me apeteceu dar-te a massa crua dentro da tigela e a colher de pau para que comesses o bolo realmente "mal cozido". Sei que não sou fácil de convencer, sei que não sou fácil de compreender, sei que continuo a ser a miúda de 22 anos que conheceste (reencontraste) mimada, estranha e louca q.b., mas que o tempo mudou e aligeirou, que o tempo fez descobrir outras caraterísticas que não estavas preparado para conhecer em mim. O tempo foi o culpado de tudo. O tempo que perdi a cuidar dos outros sem pensar em mim, fui-me esquecendo. Quando me descobri, descobri também que ninguém estava preparado para me (re)conhecer. O tempo que perdi a fazer este bolo, era o tempo que eu precisava que os outros perdessem a reconhecerem-me, porque no fundo, eu sou apenas uma versão mais refinada daquilo que já fui. O tempo que passar, passarei sempre com tempo quando fizer os bolos húmidos que me pedes há tanto tempo, e eu a achar que era tempo perdido e afinal, ainda fui muito a tempo de torná-los também os meus preferidos. Já te disse que te amo? Ainda vou a tempo?

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Bolo De Claras Com Amêndoa (Sem Adição De Gordura) - Para "A Pipoca Arrumadinha"


É com grande prazer que hoje vou cozinhar para "A Pipoca Arrumadinha". Quem sabe até chegar a outras pessoas que ainda não descobriram o prazer da culinária. Elaborei uma receita com o tema com o tema que eu mais gosto, que é, não desperdiçar nada, neste caso, as claras que sobraram de outra receita e que foram congeladas para usar mais tarde, e fazer aquele figurão com tão pouco. É um bolo pequeno e perfeito para convidar as amigas para o chá. Elas vão dizer que estão gordas, e este bolo não tem adição de qualquer gordura que não seja para untar a forma. É doce q.b. e quando se corta a primeira fatia ficamos surpreendidos por um bolo quase branco puro e muito fofo. Os ingredientes escolhidos são simples, e poderão não usar a essência de amêndoa, o corante vermelho, nem os confetis coloridos, senão tiverem em casa. O glacé é muito leve, perfeito para servir o bolo na hora. Se quiserem um glacé daqueles que dure um ou dois dias, é usarem muito açúcar em pó e ele manter-se-á firme e muito bonito, mas neste caso decidi não o fazer.

Ingredientes:
Para o bolo:
- 5 claras (usei tamanho L)
- 1 pitada de sal fino
- 80g de açúcar em pó
- 80g de farinha de trigo com fermento
- 40g de amêndoa moída
- 1 colher de café de essência de amêndoa
- manteiga q.b. para untar e farinha q.b. para polvilhar a forma
Para o glacé:
- 1 clara (usei tamanho L)
- 2 colheres de sopa de açúcar em pó
- sumo de meio limão
- 3 a 4 gotas de corante vermelho
- confetis coloridos q.b.

Preparação:
Bater as claras em castelo com uma pitada de sal. Juntar o açúcar peneirado aos poucos e ir batendo com a batedeira elétrica. De seguida envolver bem e cuidadosamente (para as claras não perderem muito volume) a farinha, também peneirada, a amêndoa e a essência de amêndoa, aos poucos e com a ajuda de uma colher de pau. Untar com manteiga e polvilhar com farinha, uma forma de buraco (usei uma forma canelada de pudim, se usarem uma forma vulgar lisa nem é necessário untar) e verter a massa alisando a superfície. Levar ao forno pré-aquecido a 160º, aproximadamente 30 minutos ou até estar cozido (fazer o teste do palito, se sair limpo, está cozido). Retirar e virar ao contrário para o prato de servir que o bolo vai cair naturalmente, ou ajudar com a ponta da faca a descolar. Deixar arrefecer por completo antes de colocar o glacé. Para o glacé, bater a clara em espuma firme, juntar o açúcar e voltar a bater. Adicionar o sumo de limão, o corante e bater novamente. Verter o glacé no bolo e decorar com confetis coloridos. Bom apetite!

terça-feira, 29 de março de 2011

Soufflé Gelado de Morango

Num dos meus livros da "Vaqueiro" de 1995, que gentilmente recebi quase em forma de herança "ainda em vida", encontrei esta sobremesa que me pareceu simples e alternativa às habituais que costumo fazer.

O Meu Tempero